Olá! No post de hoje, falarei sobre a mais nova série original da Netflix: a famigerada Narcos. A série, disponibilizada inteirinha em agosto desse ano, é produzida por José Padilha (que dirige dois episódios) e estrelada pelo maravilhoso Wagner Moura, além dos atores Boyd Holbrook e Pedro Pascal (que virou meu novo cinnamon roll).
Narcos conta a história da ascensão de Pablo Escobar (interpretado por Moura) ao posto de traficante mais conhecido dos anos 80/90 e criminoso mais rico do mundo (sua fortuna tinha em torno de uns 30 BILHÕES de dólares). Toda a trama é narrada pelo agente Steve Murphy (Holbrook) que, junto do agente Javier Peña (Pascal), tinha como missão capturar Escobar.
No piloto, vemos quando Escobar (que já era contrabandista) conhecendo a cocaína, seu principal produto. Quando ele afirma que seu plano é ter como principais clientes os americanos, vemos que ele só foca no crescimento, na riqueza e no controle. Assim, Wagner constrói um personagem que beira o mitológico. Escobar se mostra inteligente e imprevisível, sempre estando a dois passos a frente da polícia. E nas vezes que falha, vira um monstro, destruindo tudo o que entrar no seu caminho. Resumindo: ele está obstinado a ser O cara das drogas, não importa como ou quantas pessoas morram por isso.
Como eu disse lá em cima, a série é narrada pelo agente americano, Steve Murphy. Não tenho muito a dizer sobre ele, já que não criei aquela afeição com o personagem (não que eu o odeie, só não gosto tanto assim). Quanto a narração, no entanto, apesar de falar coisas muito inteligentes, não pude deixar escapar os famosos estereótipos de países da América do Sul.
Por exemplo, em um dos discursos, ele diz que na história ninguém seria o herói e o vilão, pois esses eram conceitos relativos. Porém, a trama mostra os EUA como um país com ordem, enquanto a Colômbia é retratada como um país caótico, onde todos são criminosos, corruptos ou ignorantes (e os que não entram nessas categorias, morrem rapidinho). Obviamente, fiquei irritada com isso, porque, de maneira implícita, eles nos fizeram engolir a história de que os EUA são os heróis e os reis da ordem, fazendo o discurso inicial ir por água abaixo.
Murphy e sua esposa, Connie |
Vai parecer que eu odiei a série, então vou falar os pontos positivos, hahaha.
A fotografia é incrível, o ritmo em que a história se desenrola é muito bom, sendo rápido no começo e um pouquinho mais devagar no final, quando começa a "queda de Escobar", e os atores fizeram um ótimo trabalho na construção da série. Eu particularmente gostei muito dos personagens de Pedro Pascal e de Maurice Compte (que atua como o coronel Horatio Carrillo), dois agentes que fazem de tudo para capturar o traficante e que seguem seus próprios códigos de moral e princípio; além de, obviamente, Wagner Moura, que faz um "super" Escobar.
E podemos ver que o bigode estava na moda |
Ah! Inclusive, a série foi renovada pra sua segunda temporada que provavelmente terá seu lançamento em 2016. Yaaaay!
E abaixo, o trailer:
Beijos e até mais!
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